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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ao infinito e além

É bom te ver.

Te falar oi e só. Saber que está bem, está vivo, que ainda sorri.

Fiquei sorrindo por alguns minutos quando fui embora. Um sorriso aliviado, um sorriso leve.

Gosto muito de você, mais do que você imagina, e não menos do que eu deveria. Não é um peso, não é um fardo, e de todas as memórias eu só me lembro das boas. As nem tão boas assim hoje tomam um ar de graça, e quando me veem a mente, rio das besteiras que nos levaram até as más histórias bem vividas.

Não me entenda mal, não te quero de volta, nem acho que você seja o homem da minha vida. Mas, mesmo sem querer, você se tornou um marco, integrou uma época muito boa e bem aproveitada.

Quero te encontrar muitas vezes ainda, nem que seja que nem hoje, um oi, um abraço mal dado e uma despedida breve.

Por alguma razão, me faz bem te ver feliz.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Intertexto

Ontem eu cantarolava que se amanhã não fosse nada disso caberia a mim esquecer, e o que ganhasse e o que perdesse ninguém precisaria saber.

Não era nada daquilo.

Eu sei que ninguém precisa saber, mas eu não me contento, preciso contar pra todo mundo ouvir. Ganhei aprendizado, experiências, uma pessoa sensacional que passou pela minha vida, agora ganhei liberdade, serenidade e percepção. Ganhei certezas, e dúvidas, ganhei dias bons, abraços confortáveis e cervejas em boa companhia. Ganhei conhecimento e algumas tristezas.

Perdi uma possibilidade, um prospecto e uma vontade. Perdi tempo, dedicação e bom humor. Perdi disposição e a paciência. Perdi futuras boas caminhadas, futuras cervejas geladas e futuras novidades diárias. Acho que perdi um amigo.

Achava bonito ser abstrato, e achava que verdade era fugaz, era uma idéia que existia na cabeça e não tinha a menor obrigação de acontecer.

Não aconteceu.