Subiu as escadas, entrou no apartamento e acendeu a luz.
Tirou os sapatos, ligou o rádio, foi para o quarto e beijou o marido.
Preparou o jantar, chamou o marido.
Comeram em silêncio.
Lavou a louça, se sentou na sala e esticou as pernas.
Estralou os dedos.
Viu tevê, tirou o esmalte e foi para o banho.
Se enrolou em uma toalha, abriu a caixa, pegou a carta.
Releu-a. Fechou os olhos.
Decidiu-se.
Tirou a toalha, foi para a sala. Levou a caixa.
Colocou ópera, se sentou ao lado do marido e colocou a caixa no colo.
Esperou três minutos.
Abriu a caixa, pegou a arma, deu cinco tiros no marido. Mais um por misericórdia.
Voltou para o quarto, guardou a caixa, se vestiu e foi para a cama.
Dormiu.
credoooo
ResponderExcluir:*
Jullia, amei! Beijo
ResponderExcluirfiquei com medo, mas muito bom!
ResponderExcluirEstranho.....
ResponderExcluirEstranho... (x2)
ResponderExcluirE comum, ao mesmo tempo. Imagino isso acontecendo em alguma casa anônima. De boa.
Muito legal Julia.Conto curto.Tchekov sugeriu o núcleo do conto assim:"Um homem, em Monte Carlo, vai ao cassino, ganha um milhão, volta para casa, se suicida"
ResponderExcluirCurto muito as narrativas concisas.Tchekov e Dalton trevisan são autores que vc deveria ler.
Beijo.
Joao Oravio
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